Grupo de Teatro ARTEVIDA

O
Projeto GRUPO DE TEATRO ARTEVIDA resultou da união interdisciplinar das áreas de Língua Portuguesa e Arte, no sentido de proporcionar ao aluno a descoberta da arte, o estímulo à sensibilidade, levando-o à compreensão mais profunda do mundo que o cerca e de si mesmo. O projeto iniciou-se no ano de 2001 seguindo por oito anos consecutivos chegando, assim, ao ano de 2009. Foi percebido, ao longo dos anos de trabalho como professoras, que a questão disciplinar na escola estava cada vez mais em pauta, sendo discutida e buscando-se formas de resolvê-la. Observou-se, também, que a questão do trabalho com a linguagem na escola e o “como” lidar com as suas variedades, culta e coloquial, apareciam como assuntos eminentes e primordiais. Tendo a necessidade de criar situações psicossociais que levassem o aluno a (re)descobrir as variedades linguísticas, integrá-las e utilizá-las num processo real de interação verbal. Entendeu-se, desta maneira, que a arte e, principalmente, o teatro atuaria como papel preponderante no sentido da sensibilização e da possibilidade do aparecimento de uma situação de intercâmbio da linguagem verbal e visual. Assim a união da arte, Educação Artística, e linguagem, Língua Portuguesa, tornou-se interessante e muito proveitosa. Verificou-se, ainda, que o teatro sempre esteve presente na escola, como vontade de atuação entre os alunos, porém feito de maneira empírica, apressada, frustando, algumas vezes, os participantes em suas apresentações. Pois os mesmos não possuíam um tempo, e espaço específicos para ensaios, bem como embasamento prático e teórico para melhor realizarem suas apresentações. A partir desse interesse genuíno, viu-se que o teatro poderia auxiliar, de maneira muito significativa, na melhoria da auto-estima dos alunos participantes, no desenvolvimento de sua linguagem e utilização da mesma, atingindo, também, os demais alunos espectadores. Sintetizando, baseou-se na definição de que o aluno-ator é um corpo e uma voz, utilizando suas capacidades plásticas e linguísticas. Portanto, o Projeto de Teatro Artevida é voltado para todos aqueles que queiram melhorar seu desempenho na vida social, afetiva e educacional como um todo, bem como na formação de espectadores e cidadãos.

A partir de 2010 o projeto foi reformulado, passando a ter como tema central a contação de histórias, onde visa desenvolver o hábito da leitura, exercitar a oralidade e as habilidades de ler, resumir, contar, representar, além de preparar o aluno para a exposição oral, no que diz respeito ao uso do corpo, voz, gestualidade e expressividade.Por meio de dinâmicas diversas busca-se despertar o contador de histórias que existe em cada um, estimulando a imaginação e a sensibilidade e familiarizando o mesmo com as técnicas de ouvir e contar histórias.As aulas são divididas em três etapas. Na primeira etapa são realizados estudos sobre tema que envolve o projeto, técnicas de relaxamento e jogos teatrais nos quais o aluno se solta aos poucos e aprende a técnica da encenação.Na segunda etapa, continuamos com o relaxamento, jogos dramáticos e iniciamos a seleção de livros a serem trabalhados, onde os alunos ensaiarão a técnica de contar e representar as histórias dos mesmos.Por último, realizamos rodas de contação de história, onde os livros selecionados serão apresentados para as crianças.

Responsável pelo projeto:

Carmen Maria Bridi

Contatos pelo Tel.: 33271394 (turno vespertino)


email:grupodeteatroartevida@hotmail.com


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Visita Monitorada - Exposição Água Viva da artista Shirley Paes Leme - Museu Vale - 29.06.2012


Um mergulho inspirado em Clarice Lispector
A exposição de Shirley Paes Leme mistura tempo, água e espaço à obra de Clarice Lispector, no Museu Vale.
Cada vez mais somos sugados para outras realidades, e isso mudou nossa relação com o tempo para sempre. Já no começo é possível chocar-se com essa reflexão. Em uma sala com piso espelhado, o público se vê em reflexos invertidos e “caminha sobre águas” virtuais.
Nas paredes da sala com piso espelhado, desenhos feitos com tinta extraída da casca de árvores dos mangues locais mostram linhas que se entrelaçam com um emaranhado de palavras e frases extraídas do livro “Água Viva”, de Clarice Lispector, que dá nome à mostra.  – Os desenhos nas paredes contêm referências tanto à literatura, à poesia, à criação feita pelo homem, quanto à percepção direta da natureza. São também apresentados vídeos que mostram a cidade, e escancaram outro conceito atual.
Um encontro com as paneleiras de Goiabeiras rendeu uma pesquisa para outra das instalações, “Água Dura”, em que ela transmite a cultura milenar, enquanto fala sobre preservação.
Fonte: Jornal A Tribuna, 31 de maio de 2012, AT2, Jornalista Carol Scolforo.









































































































Workshop para professores de arte com a artista Shirley Paes Leme

 

 
Shirley Paes Leme à esquerda