A
exposição de Shirley Paes Leme mistura tempo, água e espaço à
obra de Clarice Lispector, no Museu Vale.
Cada
vez mais somos sugados para outras realidades, e isso mudou nossa
relação com o tempo para sempre. Já no começo é possível
chocar-se com essa reflexão. Em uma sala com piso espelhado, o
público se vê em reflexos invertidos e “caminha sobre águas”
virtuais.
Nas
paredes da sala com piso espelhado, desenhos feitos com tinta
extraída da casca de árvores dos mangues locais mostram linhas que
se entrelaçam com um emaranhado de palavras e frases extraídas do
livro “Água Viva”, de Clarice Lispector, que dá nome à
mostra. – Os desenhos nas paredes contêm referências tanto
à literatura, à poesia, à criação feita pelo homem, quanto à
percepção direta da natureza. São também apresentados vídeos que
mostram a cidade, e escancaram outro conceito atual.
Um
encontro com as paneleiras de Goiabeiras rendeu uma pesquisa para
outra das instalações, “Água Dura”, em que ela transmite a
cultura milenar, enquanto fala sobre preservação.
Fonte:
Jornal A Tribuna, 31 de maio de 2012, AT2, Jornalista Carol Scolforo.
Workshop para professores de arte com a artista Shirley Paes Leme
Shirley Paes Leme à esquerda
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